terça-feira, 22 de dezembro de 2009

devaneios mentais sobre/de um CORPO que sente (será?)

oi eu sou a marina. Atentando ao fato de isso ser um blog, não irei me delongar em meu post. Falarei da experiência (ou seria vivência?) que tive no decorrer da disciplina de Educação Somática ao longo do semestre 02/2009.

Tomando por base que a disciplina foi ministrada inicialmente com princípios dos ensinamentos do Método Bertazzo e depois foi sendo permeada por outros pensates somáticos (existe isso?), posso dizer que de começo
não gostei. Os textos para serem discutidos eram interessantes, mas eu não li quase nenhum inteiro - do começo ao fim (e não, não me refiro ao filme). As discussões foram mais focadas nessa disciplina e não posso negar que me auxiliaram até que bastante na assimilação das técnicas discutidas, tanto dos tantos Alexanders, quanto à Madamme da coordenação motora e do exercício para a rotação da articulação nos glúteos. Me auxiliaram também na descoberta mais mêcanica do funcionamento mêcanicodo meu corpo em meu pensamento mêcanico. NÃO CONSIGO ENTENDER POR SENSAÇÕES! Use a física que eu entendo.

A parte prática, com seu viés mais lúdico no pé do papagaio, para ativar o arco transverso do pé e a covinha maldida, as linhas curvas infernais que delimitam o volume do meu tóraxr e nunca se encontram, além de todas aquelas forças (linhas de forças da física) do além que eu fiz no transcorrer do período.
Percebem um tom meio de revolta com a prática? mas num é não, a prática me ajudou fazer encontrar novas formas de ativar meu corpo e assim tentar ser um pouco mais consciente dele a fim de educá-lo (educação somática duh! hahahaha) a me obedecer quando eu quiser e para o que eu quiser.

As sequências. As sequências, bem... acho que não sei se sei ao certo do quê elas me serviram. Acho que é porque eu fiz essas sequências no começo do processo e depois me esqueci dos efeitos delas e das sensações -.-' que elas me proporcionaram na época. Refazê-las no final e tentar comparar esses dois períodos achei complicado. Uma razão que eu acho que já ficou evidente ao longo do post: eu não sinto "consciente/reflexivamente" Não sei se sei realmente sentir se estou alinhada, se preciso colocar a pelvis mais rotaconada p/ frente ou encontrar a perna com o resto do corpo.Quiçá lembrar de sensações passadas. Eu só sei que estou reta quando alguém me diz:" você tá retinha! Só arrumar a cabeça." Mas lógico! Não vamos ser ignorantes ao fato de pensar que não houve melhoras nesse tempo todo. Lógico que houve. Mas só constato isso porque alguém me confirmou isso. Se fosse somente eu, comigo mesma, não teria tanta certeza assim.

Gosto de ter tido a oportunidade de experimentar essas redescobertas corporais num exercício de improvisação lvre que tivemos uma aula. Depois de ler o texto dos pensadores todos falando sobre como cada um pensa o corpo e o seu funcionamento, pegar, sentir, sensibilizar e ativar as diversas partes 'redescobertas' e depois fazer sequências, experimentar livremente com o que vier na cabeça e em relação ao outro que joga comigo é muito bom. muito bom.

Eu sei que eu aprendi bastante. Eu sei que isso me adicionou muito. Eu sei também que me falta compreender corporalmente mais um monte de coisas. Me parece que esse post não dá conta de expressar o que eu queria/deveria falar. É só um apanhado. Um punhado. Devaneios do que foi e daquilo que não pode parar.

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