quinta-feira, 31 de março de 2011

Educação Somatica

Tia Renata, como não recebi o convite do blog, vou usar o log da turma pra postar.
Ponto importante do texto lido: "a motilidade do corpo toca todas as áreas da vida humana" (p.03)
Eu considero essa frase de suma importância para todas as pessoas que trabalham com o corpo pois devemos ter consciência de que se pode causar reflexos em muitas áreas da vida de uma pessoa à partir do momento que colocamos essa pessoa em movimento, em trabalho corporal.
Da aula anterior vale observar: trabalhando os movimentos à partir de cabeça e ombros pude descobrir novas possibildiades de movimento dessas articulações e novos movimentos tem eles como ponto de partida e que nunca havia sido exploradas anteriormente. Foi ótimo!
Érika Gonzaga - aluna da 1ª turma de dança da UFU

Dúvidas e comentários....


Bom, venho postar hoje as minhas dúvidas, impressões e o trecho que destaquei como importante, do texto de Débora Bolsanello, e também o meu parecer sobre a aula do dia 18/03.
Começando com a aula do dia 18/03, ministrada pela professora e Diretora do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia, Renata, que repetiu conosco a brincadeira do pega-pega no inicio da aula, eu percebi que nessa dinâmica, o que se destacou foi a utilização e sensibilização da relação corpo/espaço, para realizá-la. Depois veio a análise da nossa cabeça e a região superior do tronco (braços, escápulas, clavícula, etc.), então trabalhando em duplas, fizemos essa análise e pudemos perceber diversas coisas, como localização dos ossos dessas regiões, como podemos fazer movimento de contração, expansão e rotação dos mesmos, enfim, várias percepções que depois dessa análise, para mim ficou bem mais claro essas localizações e possibilidades de movimentação. À partir dessa análise nos foi proposto que executássemos uma improvisação, em que o movimento se iniciava, pelas regiões que havíamos analisado e depois reverberava para o resto do corpo. Essa parte foi um pouco complicada para mim, porque eu tenho que pensar em muitas coisas e ás vezes falho tentando corrigir algo, e assim vou me enrolando toda, mas acredito que no decorrer dessa disciplina isso vá melhorando com a prática. E num último momento da aula, depois da improvisação, fizemos a dinâmica do pega-pega novamente, só que antes onde corríamos, agora utilizávamos as ferramentas da nossa improvisação, para fugir do colega e ele não te pegar, e isso dificultou as coisas e aumentou mais ainda no que a gente tinha que pensar.
A aula foi muito legal, foi a minha primeira porque eu faltei na primeira de verdade (rsrsrs), então achei muito produtiva e bastante dinâmica, onde estamos aprendendo diversas coisas novas.
Agora passando para o texto: " Educação somática: o corpo enquanto experiência" de Débora Bolsanello, eu coloco como trecho ou ideia importante, quando ela aborda o último aspecto de seu texto:  Flexibilidade da percepção, onde ela traz as experiências e o histórico do nosso corpo, onde a gente encontra defeitos e formas erradas de executar um movimento, e na verdade se pensarmos de outro ângulo e modificarmos alguns hábitos , percebemos que aquilo não está errado e não é um defeito, é só uma forma habitual que temos registrado no corpo e precisamos apenas desconstruir isso para fazermos da maneira proposta. Eu não sei se eu entendi certo e é isso mesmo que ela quis dizer, mas se foi isso, eu quis destacar essa parte por assemelhar essas questões a mim e às minhas formas de fazer certos movimentos pelos meus hábitos, e então ficou mais clara essa questão na minha cabeça.
E quanto à dúvida, eu tinha ressaltado como dúvida apenas alguns termos desconhecidos para mim como, "pós- positivismo, epistemológico e principalmente Fenomenologia", mas a Renata esclareceu esses termos na última aula e agora já não são mais dúvidas e eu entendo.
Era isso que queria e devia postar!!
Abraços
Por Bruna Ribeiro Fernandes (Aluna Curso de Dança – Ufu)

Gostaria apenas de fazer uma contribuição para a disciplina de Educação Somática, quanto à minha prática corporal e algumas experiências abstratas.
Anteriormente, lembro me de ter mencionado que depois do primeiro contato somático, eu era apenas um saco de ossos. Eu ganhava então músculos e vida.
Sobre a organização corporal, foi clara a mudança. Meu pé paralelo, acionava o tibial, causando uma necessidade de rotação dos joelhos e consequentemente da articulação coxo-femural, isso fazia com que meu quadril encaixasse, minhas flutuantes se aproximassem do quadril e minhas escápulas encaixassem.
Toda consciência corporal foi necessária para que meu corpo conhecer a si mesmo, identificando limites como por exemplo, no balé hoje.
Pernas alongadas, cervical projetada para o teto, escápulas encaixadas e olhar no horizonte. Ensinar a se educar interiormente através do corpo como organismo.

Bom, é isso! Depois conto mais sobre minhas subjetividades...

terça-feira, 29 de março de 2011

Dúvidas e comentários.

  • Lendo o texto Educação somática: O corpo enquanto experiência tive dúvidas quanto a palavra Fenomologia, mas lendo o texto mesmo, percebi que é uma corrente filosófica que vê o corpo como fenômeno da consciência, e também fiquei curiosa para saber se um profissional de educação somática poderia trabalhar com funções parecidas com a do fisioterapeuta.
  • Uma coisa que me chamou atenção no texto, foi o fato da educação somática trabalhar bastante com as experiências corporais de cada um, o que nos permite conhecer melhor nosso corpo, nossos limites e nos cuidar mais.
  • E sobre a aula do dia 18/03, eu gostei bastante, percebi bastante as diferenças de ossos, quando analisamos o corpo do colega e somos analisados depois, e na segunda parte da aula, percebi o quanto um simples movimento pode levar a vários outros, o que nos leva a explorar os diferentes planos de maneira criativa.
Juliana Ladeira, aluna da 1ª turma de Dança - UFU :D

sábado, 26 de março de 2011

Exercicios da Aula

01- Dúvida sobre o texto:
 Um professor de educação somatica pode trabalhar sendo indicado por um terapeuta?
02- Ponto importante no texto:
As variadas formas de melhoramento do corpo através das práticas ( na melhora da respiração , melhora da flexibilidade muscular e amplitude articular por exemplo )
03- Observação da aula passada :
Trabalhando e conhecendo melhor a escápula eu notei as variadas articulações e movimentos. Sentí - la no chão me deu maior clareza em relação ao tamanho e da importancia que tem no conjunto com o corpo

 Aluna: Paula Poltronieri Silva

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dúvida e comentários!

Ao ler o texto "Educação somática: o corpo enquanto experiência" da Débora Bolsanello,surgiu em mim um dúvida.Por que se usa o termo flexibilidade da percepção? Eu cheguei a dar um "conceito" para esse termo, mais não achei que estaria correto. Queria entender melhor isso!

Em relação a ultima aula que tivemos (no dia 18/03) varias sensações novas foram despertadas no meu corpo,assim como coisas desconhecidas,em relação ao meu corpo, também me chamaram a atenção. Uma das atividades que mais me chamou a atenção em relação a essas novidades foi quando uma de minhas colegas foi fazendo uma percussão nos ossos do meu crânio, clavícula e também em minha escapula. Nesse momento tive a sensação que eu também estava ali sentindo os meus próprios ossos, podendo assim conhecê-los, descobrindo seu formato,sua posição,seu tamanho.

Já na segunda parte da aula, onde criamos movimentos, o que mais me chamou a atenção é como pequenas coisas podem estimular nosso corpo,e fazer com que ele criei movimentos desconhecidos, muitas das vezes criados ali no momento. Como por exemplo, a partir do estimulo de deixar o peso da cabeça nos levar,o deixar que a escapula no levasse,e através disso foi possível explorar movimentos novos,planos diferentes(baixo,médio e alto),sensações como a de curiosidade de estar sendo criados movimentos a partir se estímulos do nosso corpo,a sensação de estar viajando nos movimentos sempre deixando que o corpo te leve para o próximo movimento e não a de fazer coisas impostas e não espontâneas. Essas foram as minhas sensações mais marcantes durante toda a aula de Educação somática.

Ana Carolina Vinhal – Aluna da 1° turma do Curso de Dança – UFU 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

a gênese

Este blog começou como espaço de socialização de reflexões e descrições de atividades que relacionam a educação somática às artes cênicas desenvolvidas na Disciplina Tópicos Especiais em Técnicas Corporais: Educação Somática do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia. A continuidade de uso deste instrumento de socialização de saberes e fazeres considera que a experiência se faz conhecimento quando compartilhada e acumulada, considera também que a formação se faz na relação e as diferenças são parâmetros para a identidade.

A partir desta postagem, este blog passa a ser um espaço de outra disciplina e de outro curso, mantendo os objetivos e na mesma universidade:

Introdução à Educação Somática
curso de Dança


Texto para aula do dia 18 de março:
Educação somatica: o corpo enquanto experiência de Débora Bolsanello
publicado na Revista Motriz - v.11 - n.2 - 2005